terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

AS REAÇÕES INFANTIS NA ADAPTAÇÃO - texto adaptado da Psicóloga Andréa Vismecck Costa



Ir para a escola de ensino infantil faz com que as crianças tenham que ficar longe dos pais e da família e isso pode ser um processo leve ou pesado para a criança e para os pais.
O que é certo neste momento de adaptação, é que as crianças estavam acostumadas a ficar em casa perto de pessoas que amam e que são muito importantes na vida dela e de repente, tem que aceitar uma realidade bem diferente: ficar um determinado período por dia num outro ambiente, com outras pessoas(profissionais da escola e colegas), com outras normas, regras, rotinas e disciplinas.
Em casa, podiam fazer certas coisas gostosas, como assistir filminhos a hora que quisessem, ficar de pijama, comer algumas guloseimas, etc. e neste momento não poderão mais realizar suas vontades na escola e muito menos ficar pertinho dos familiares queridos.
Todas as questões mencionadas acima mexem, com as crianças: algumas aceitam mais rapidamente e outras não. O importante é lembrarmos que cada criança lida com esta situação de uma determinada maneira. Alguns choram nos primeiros dias e depois ficam bem; outros ficam doentinhos (fazem febre, diarréia, provocam vômitos, etc.); outros ainda ficam "agressivos" (começam a morder, bater, empurrar, chutar,etc.). Todas estas reações são formas que a criança utiliza para tentar não passar por isso, para tentar convencer a família a voltar ao ritmo de antes.
As crianças utilizam essas táticas para mostrar que não estão conseguindo aceitar a frustração: de ficar longe da família, de ter que aprender a conviver com pessoas diferentes e estranhas a ela, de entender que precisará dividir a atenção da professora com o colega, ou dividir objetos e meteriais com os colegas, entre outras questões.
Para facilitar este processo para a criança, o primeiro ponto fundamental é os pais terem consciência de que as reações que as crianças apresentam (as mais diversas), têm a ver com dificuldades da própria criança em aceitar frustrações, em aceitar perder coisas. O segundo ponto importante é os pais perceberem que cada criança tem um ritmo diferente para entender tal frustração- podem variar de um dia a alguns meses.
A postura que os pais vão ter frente a adaptação do filho faz toda a diferença. Pais inseguros, cheios de dúvidas, vão passar de alguma maneira suas ansiedades para a criança. Alguns pais se assustam com as reações que o filho faz e não entendem que elas fazem parte do processo natural de adaptação e acabem deixando o filho mais nervoso. Cansamos de ver pais tirando crianças do CEI por não aguentarem ver certos comportamentos. Infelizmente, pais que optam por desistir da permanência do filho no CEI provocam uma consequência que pode ser negativa: o filho saberá que sempre que tiver determinada reação, os pais vão ceder e agrada-lo e também a criança não estará aprendendo a enfrentar perdas e lidar com frustrações.
O que os pais não sabem, é que quando viram as costas, seus filhos ficam mais calmos e se divertem no CEI. Para algumas crianças demora um pouquinho a mais para acontecer devido a ansiedade dos pais, mas sempre acabam relaxando em determinado ponto do processo ficam bem.
Concluindo, a escola de educação infantil, constroi adultos melhores: se desde pequena a criança aprende a lidar com o sofrimento das perdas, na vida adulta também, vai saber lidar com frustrações do cotidiano, como por exemplo, perder empregos, perder bens materiais, perder relacionamentos, etc. simplesmente não vai se desesperar, fazer greves de fome, tentar acabar com a vida, criar depressões. O adulto vai conseguir ter calma e tranquilidade para aceitar melhor suas perdas e buscar novas soluções.

PAIS, SEJAM NOSSOS COMPANHEIROS NESTA MARAVILHOSA TAREFA DE EDUCAR CRIANÇAS ALEGRES, FELIZES E DE BEM COM A VIDA!

AS CRIANÇAS E OS PIOLHOS



Piolho: um parasita que pode trazer doenças.
Os piolhos são minúsculos insectos que vivem no cabelo e alimentam-se de sangue. Quando há um grande número de piolhos a 'viver' e multiplicar-se numa pessoa, é denominado por contágio ou Pediculose.
Um piolho não salta nem voa. Ele propaga-se pelo contacto pessoal e pela partilha de objetos como pentes, cachecois, bonés, almofadas ....
O sintoma mais comum é o prurido ou a intensa comichão no couro cabeludo. Existem diferentes sintomas, dependendo do tipo de piolho. A comichão intensa e a irritação do couro cabeludo são os principais sintomas e podem começar semanas ou mesmo meses após o início da propagação dos piolhos.
O piolho morde a pele da cabeça para se alimentar do sangue, mas quando suga expele uma saliva com características alergizantes. Isto causa inflamação e intensas comichões. Ao coçar-se, as fezes dos piolhos entram nas feridas e faz aumentar ainda mais a inflamação e a comichão.
Os piolhos do corpo provocam intensas irritações, principalmente à noite.
São frequentes casos em que pode causar uma infecção cutânea. Nos casos mais graves de contágio de piolhos, pode haver queda do cabelo, e a pele ficará mais escura na pele nas áreas infestadas com piolhos.